Por causa de greve, 15 mil ficam sem aula na Federal de Campina Grande

Cerca de 15 mil alunos ficaram sem aula nesta terça-feira (23), devido à paralisação dos professores da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), na Paraíba. Os docentes pedem o reajuste salarial de 50%, mas o governo federal só ofereceu 4%. A categoria também luta pela definição do plano de carreira.
Segundo a Aduf-CG (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande), aproximadamente 1.200 professores aderiram ao movimento, o que representaria mais de 90% de adesão ao movimento. O vice-reitor da universidade, Edilson Amorim, por sua vez, disse que a paralisação não atingiu 40%.
De acordo com ele, ainda não foi feito o balanço total da paralisação de hoje, é possível afirmar que em apenas um campus as aulas não foram totalmente interrompidas. Amanhã, às 10h, a categoria se reúne em assembleia para decidir os rumos da paralisação. A UFCG tem sete campi no interior da Paraíba. Os servidores da instituição estão em greve desde o início de maio. As aulas de laboratório são as mais prejudicadas, diz Amorim.

UFPB

Os professores da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) vão parar amanhã. Na quinta-feira será votado o indicativo de greve. De acordo com a Associação dos Docentes da Aduf-PB (Universidade Federal da Paraíba), a greve pode ser iniciada em breve. Hoje, a categoria fez uma mobilização pelos campi. A proposta oferecida pelo governo não atende às expectativas dos professores.
Se os professores da UFCG e UFPB decidirem por greve por tempo indeterminado, a educação gerida pelo governo federal fica totalmente paralisada na Paraíba. Isso porque, desde o início deste mês, os professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) estão em greve por reposição das perdas salariais, equiparação do vale-alimentação, entre outras reivindicações. As negociações são feitas diretamente com o comando nacional que representa as universidades e a União.

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